Lula lá, novamente!

 

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Sabe  aquele jogo que assistimos tensos no sofá, abraçados na bandeira, prendendo a respiração a cada lance emocionante?

 E lembraças nos assaltam, mostrando a importância do jogo? Aquele lance , aquele pênalty que quase entrou e você continua lá abraçado no pavilhão.

Lá fora, a chova providencia aquele banho de alma... Não sei se conseguirei dormir. Meiei uma garrafa de vinho. tentei cantar, mas não dancei! Tô feliz, aliviada e paralisada de feliz! Não sei se consigo alcançar o feito! Vencemos o fascismo! muito sonhamos com isso, mas quando se apresenta, não conseguimos mensurar, Fizemos! A alegria não cabe no peito, nem no coração. Faz valer cada lágrima, cada medo, cada desesperança. A destruição é enorme, é terra arrasada! Quem disse que será fácil? Não!

 Mas o gosto dessa vitória nos animará a labuta e fará brotar o sorriso dos que sabem do valor da conquista!

O fascismo que crescia viçoso por que encontrou solo fértil terá a enxada que lhe manterá cercado e vigiado até ele perceber que não terá vida fácil. 

Os livros lhe podarão.

A intolerância se tornará tão demodê, que nem nos livros de história, terá graça!

A Educação terá tanta importância que será motivo para ser e para o que virá.

O Brasil, será Soberania em cada ação, em cada pessoa, em cada futuro, em cada coração. Eu vejo um lindo em 2023!

Receita

 Bolo de laranja de panelinha

       Sabe aquele caderno  de receitas,  disputado entre filhas, netas, vizinhas, quituteiras da região? Pois é, estou usando uma metáfora para tratar de política.

      A receita, com medidas, deve ser rigorosamente  seguida para que o bolo seja delicioso. Acontece  que não  se obteve o resultado  esperado.  Será  porquê? 

     A culinária,  como a política,   trazem  em si o toque do "dono da receita". Tem o ponto certo do bolo, a consideração do contexto político. Então, e se a quitueira se for? 

     Sempre tem uma neta mais apegada, um "correligionário" mais próximo, que pela observação  e a conversa  amiga e agradável faz a fixação do aprendizado. É a memória  afetiva. 

     Assim, nas mãos  do criador o sucesso  é garantido! Para as outras quituteiras e políticos, o que foi feito  por eles sempre  será  melhor. Nada  errado! Pode, sim ser muito bom. Essa reação, pode desenvolver ressentimentos,  que podem impedir que possamos nos deliciar quando o bolo estiver servido. Na política,  quando a preocupação  dos envolvidos é apontar defeitos e não  valorizar  o que pode ter sido um acerto. Agora teremos um delicioso  lanche comunitário.

    Vale ceder a cadeira para quem  está  cansado, vale a carona, vale explicar e principalmente  desarmar o olhar. Passado esse tormento, um longo abraço  vitorioso e uma fatia de bolo fraternalmente  partilhada que será alimento  na jornada que se iniciará para adversários e comensais, e nunca mais inimigos!

O que ela diria?

                                 Arquivo  pessoal 

O que diria minha falecida mãe, sobre os acontecimentos  no Círio de Nazaré e do dia de Nossa Senhora Aparecida? 

Como? Política  em uma manifestação  católica  popular centenária? 

Como um padre vaiado por falar da fome? 

Como cenas de violência  em um evento  religioso?

Como disse,  tenho me afastado  da religião,  mas tenho guardados os valores  de respeito. Dona Marina estaria muito  triste e confusa ao ouvir o Papa Francisco  ser chamado de "canalha"! Autoridades eclesiais expostas à sanha de cristãos que desconhecem o Cristo! 

Eu, que ainda não  me recuperei da perda dela em março deste ano, sinto-me consternada ao ver que ensinamentos  tão defendidos por ela, serem enxovalhados por esse fascismo,  que como erva daninha, invade o Sagrado! Mas o Apocalipse  avisou que o anticristo viria para trazer o engano.

Minha mãe, me perdoe,  mas Deus sabe que agradeço a Ele por ter te poupado  de testemunhar o que está acontecendo!