terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Matando anjo

            


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De tanto olhar  para o alto, o inalcançável céu

Seres de almas pesadas, não  percebem  o toque celestial aqui mesmo.

O paraíso  ao alcance  dos olhos e sua verde exuberância,

Gorjeios e outros sons completam a sinfonia

Não se extasiam com a obra que se revela ao olhar, 

Animais multicoloridos e em festa esbanjam beleza e vida; 

A pequena  formiga, o boto, o mavioso canto do Uirapuru...

Tudo é cor e faina. 

A harmonia se constrói  e renasce a cada dia. 

Anjos da Guarda  de frugal costume,

 Vestem da floresta, 

se protegem e dela cuidam. 

São  ser e parte. 

Simbiose perfeita, dela se alimentam, 

Nela se cuidam e em troca  protegem.

Um Amor Eterno ampliado na Terra.

Um dia a humanidade  vai perceber  que não  come ouro

 E que destruiu o prometido céu.

Sombras dos que já foram seres de luz,

Agora se revelam esquálidas, mais ossos  do que vida.

Quando bebemos o veneno da usura?

Quando o brilho do ouro ofuscou a vida?

A pequena vida que sobreviveu ao longo do tempo a espada, ao chumbo, á submissão do açoite,

Ao genocídio vindo de quem devia proteger,

Hoje tem envenenada a água para  que definhem os Anjos e o Paraíso

Por 30 dinheiros.

Se não nos importamos, 

Que bebamos o resto do cálice que os envenenou!


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