sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Desindustrialização no Brasil nos anos 80

    

                                                                             http://f.i.uol.com.br/fotografia/2012/01/19/116768-970x600-1.jpeg


Em dois momentos distintos o Brasil teve uma visão nacionalista  nas quais o sentimento de brasilidade, deu  alguns passos no sentido do desenvolvimento. Foi pensado como motivo da sua população se orgulhar. No segundo governo  Vargas, e mais recentemente nos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff. Críticas em ambos momentos são plausíveis, mas o desenvolvimento econômico e de proteção trabalhistas no caso de Vargas e o desenvolvimento econômico e social visto nos governos petistas Deixaram, em épocas distintas a elite temerosa de perder os privilégios  mantidos com o povo com direitos reduzidos e dependente das migalhas que deixavam cair.

Não tardou para  os  avanços da Era Vargas; a criação de estatais que deram origem à Holdings que moveram  o desenvolvimento do país até mesmo  na ditadura militar. Apesar do desenvolvimento econômico a população foi mantida com o mínimo de ascensão social, basicamente rural. Quando a industrialização  aconteceu promoveu uma migração da população do campo para a cidade. Mantendo a desigualdade característica brasileira. A megalomania das parcelas de poder levou ao endividamento externo, que deu origem ao sucateamento das estatais que pararam de investir em pesquisa e em produção, para pagar juros da dívida. Sem as empresas que eram o carro chefe do crescimento, empresas menores fecharam e o desemprego passou a rondar as famílias brasileiras. 

As indústrias nacionais não conseguiam concorrer  com as internacionais no mercado interno e externo. O Desemprego  e a perda de Concorrência são  consequências da desindustrialização do país nos anos 80. Voltamos a ser dependentes de produtos manufaturados de outros países seria a outra consequência, que dificultou  os projetos econômicos e sociais que seriam  parte importante agora dos governos petistas. Com uma visão defendida pelo Presidente Lula que dizia que “ O pobre não é o problema, o pobre é a solução”, estabeleceu uma política econômica que tentou incluir os pobres na economia fazendo aumentar a circulação de dinheiro, as empresas também lucraram. Sempre a iniciativa pública construiu caminhos que são trilhados por todos. Engana-se quem pensa que a  iniciativa privada toma a frente em soluções para o bem comum, quando surgem os problemas, fecham as carteiras...

Na verdade, foi o trabalhismo nas poucas vezes que assumiu o poder, governou para os excluídos permitindo uma vida digna e aos abastados o crescimento de seu patrimônio. Merece estudo essa parcela da população que se alimenta no sadismo visceral e rejubila com a diferença e as desigualdades abissais que envergonham o país. Falsos cristãos que se sentem menos desimportantes quando atiram moedas para os miseráveis que criam.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

"Vamos lá fazer o que será"

Beijinho

            Chef e você   Fonte: Chef & Você https://share.google/pFsH921i1uXRz0ZjO Carinho leve Docinho com fiapos de coco, Prazer degu...