sexta-feira, 12 de abril de 2024

O avesso da cor

 

                         Arquivo próprio 

Sendo mais direta no título que Jeferson  Tenório  em seu "O Avesso da pele"de 2020, escancaro que o racismo  no país é uma prática tolerada e assumida pela a escravidão e exploração  do negro desde sua chegada ao país. Cito na publicação  da Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei  no texto  "Um presente  repleto de passado" quando digo que se o racismo  não existisse na sociedade da época não  seria tolerado nas leis.

O STF acaba de aprovar legislação  sobre temas que refletem positivamente na vivência  dos negros. Quando trata da abordagem  policial e de que o Estado assume  a indenização  pelas vítimas  de bala perdida. Ora, investigando a fundo, vítimas  são pobres e na maioria  negra. As estatísticas  confirmam.

Triste perceber  que não  foi exagero  dizer que o racismo  nasceu com o país. Estão  iniciando estudos sobre isso, a verificar.

No livro de Jeferson Tenório as situações  vividas pelos  negros desde o ventre materno são  estampadas em diversos relatos e descrições do autor. Abatidas policiais que utilizam a negritude  como motivo. O pequeno  investimento  na Educação Pública  a faz pouco atraente  para o aluno e pesado o ato de ensinar  para o professor. Desde cedo  o jovem  é desmotivado a buscar melhores colocações, que são alcançadas pelas pessoas melhor aquinhoadas.

O pobre e o negro assumem  o posto de se tornar alvo para balas que sabem o alvo.  Retiram o sonho, o futuro, os planos para que só reste o crime. Quem não  sonha não  luta pela mudança do futuro. 

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